Óleo sobre tela 61X50
e a data de 12/11/2009
Erika Baptista
"O artista deve buscar coragem para aceitar e conviver com a angústia de sua época e compreendê-la em todas as manifestações, sem excluir as de alegria e plenitude, por mais raras que sejam "
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Banksy
Banksy iniciou aos 14 anos, foi expulso da escola e preso por pequenos delitos. Sua identidade é incerta, não costuma dar entrevistas e fez da contravenção uma constante em seu trabalho, sempre provocativo. Os pais dele não sabem da fama do filho: "Eles pensam que sou um decorador e pintor". Recentemente, ele trocou 500 CDs da cantora Paris Hilton por cópias adulteradas em lojas de Londres, e colocou no parque de diversões Disney uma estátua-réplica de um prisioneiro de Guantánamo. Suas obras são carregadas de conteúdo social expondo claramente uma total aversão aos conceitos de autoridade e poder. Em telas e murais faz suas críticas, normalmente sociais, mas também comportamentais e políticas, de forma agressiva e sarcástica, provocando em seus observadores, quase sempre, uma sensação de concordância e de identidade. Apesar de não fazer caricaturas ou obras humorísticas, não raro, a primeira reação de um observador frente a uma de suas obras será o riso. Espontâneo, involuntário e sincero, assim como suas obras.
Quero ir pra rua
Eu vou à cidade hoje à tarde
Tomar um chá de realidade e aventura
Porque eu quero ir pra rua
Eu quero ir pra rua
Tomar a rua
Não mais
Não mais aquela paúra
De ser encarcerada pra ficar segura
Já cansei de me trancar
Vou me atirar
Já cansei de me prender
Quero aparecer
Aparecer, aparecer
Eu sou da cidade e a cidade é minha
Na contramão do surto de agorafobia
Agora eu quero ir pra rua
Porque eu quero, quero ir pra rua
Levar
A dura de cada dia
Sair da minha laia, chegar na sua
Eu vou à cidade sem compromisso
Tomar um chá, um chá de sumiço no olho da rua
Porque eu quero ir pra rua
Eu só quero ir pra rua
Olhar a rua
Tomar, bem que se podia, ar fresco
Topar Banksy a pintar afrescos
Tomar um chá de realidade e aventura
Porque eu quero ir pra rua
Eu quero ir pra rua
Tomar a rua
Não mais
Não mais aquela paúra
De ser encarcerada pra ficar segura
Já cansei de me trancar
Vou me atirar
Já cansei de me prender
Quero aparecer
Aparecer, aparecer
Eu sou da cidade e a cidade é minha
Na contramão do surto de agorafobia
Agora eu quero ir pra rua
Porque eu quero, quero ir pra rua
Levar
A dura de cada dia
Sair da minha laia, chegar na sua
Eu vou à cidade sem compromisso
Tomar um chá, um chá de sumiço no olho da rua
Porque eu quero ir pra rua
Eu só quero ir pra rua
Olhar a rua
Tomar, bem que se podia, ar fresco
Topar Banksy a pintar afrescos
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